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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

De volta a Casa

Após regressar a casa e olhando para trás é com alegria que recapitulo todos os momentos passados nestes últimos 21 dias. Desde Bali com as ondas magnificas e povo hospitaleiro, à Tailândia com a comida picante e condutores de Tuk-Tuk tipo Fangio, passando pelo Cambodja onde apesar da pobreza o povo tem sempre um sorriso nos lábios, assim como as maravilhas de Angkor e finalmente Singapura com a sua cidade estado e gigantes Arranha-Céus.
Tendo parte da viagem sido feita a solo e outra em conjunto com o Pedro e a Tita, devo dizer que não há nada como partilhar estas experiências com os amigos. Além disso ajuda também na redução dos custos :)
Bali é definitivamente um local a revisitar, mas de forma a conhecer as partes menos turísticas desta ilha maravilhosa. 
Agradeço também a todos que enviaram os seus comentários que foram um tónico importante ao longos destas 3 semanas por terras asiáticas. Despeço-me por agora até ao próximo ano e um novo destino a descobrir...

‘Sampai kita Ketemu’

Singapura - Pit stop II

Após me ter despedido de Ubud aproveitei o tempo em Kuta para compra dos ultimos recuerdos e dar uma ultima surfada nas águas quentes do Índico. O mar nao ajudou muito e la tive que me contentar com onditas marrecas e montes de pissoal. Por volta das 8h00 era hora de regressar ao hotel, fazer as malas e rumar ao aeroporto para começar nova maratona no regresso a casa. Pelo caminho e tendo uma escala de 8h30 aproveitei para visitar um pouco de Singapura.
O Aeroporto de Changi funciona como uma cidade, disponibilizando gratuitamente piscinas, cinemas, Internet, grandes poltronas para ver vários filmes, desporto, noticias ou ainda tirar uma soneca. Para começar aproveitei o tour de 2h horas que o aeroporto oferece e que permite conhecer parte da cidade. É só fazer a inscrição, passar na emigração (mais um cromo no passaporte) e la começa a excursão com direito a guia e tudo.
Singapura (Cidade Leão)  é um pequeno país com cerca de 700 km2, situado entre a Malásia (Estreitos de Johor) e a Indonésia (Estreito de Malaca). Desde sempre foi um importante empório comercial sob o dominio britânico até 1963, altura em que se juntou à Federação da Malásia para dois anos depois se tornar num estado independente. 
A visita da cidade seria efectuada por bus não havendo paragem, apesar disto consegui passar parte do tempo e ver os principais pontos turisticos da zona. As origens dos cidadãos de Singapura é uma mistura entre malaios (13,9%), indianos(7,9%) e chineses(76,7%). Parece que a dada altura o rei para evitar porradita religiosa, decidiu dividir a cidade em três principais zona. Chinatown onde vivem os chineses, Little India onde habitam Indianos e Sri lankeses e Kampung Glam onde ficam os Malaios.
Trata-se de um dos países mais limpos do mundo onde inclusive é proibido mascar chiclets :)
No primeiro vislumbre da cidade é o centro financeiro onde abundam os aranha-céus espelhados  onde estão sediadas grandes multinacionais.















Terminado o tour e de regresso ao aeroporto aproveitei o tempo para relaxar antes do voo final para casa. Tive a sorte do avião de regresso ser da Singapore Airlines onde a maior dificuldade que tive foi escolher o que ver entre os 99 canais disponiveis :). 13 horas depois chegava a Frankfurt para a ultima escala antes da chega ao Porto para recuperação do Jet Lag antes do regresso ao trabalho

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Ubud - Em busca do bule perdido

Ubud e a capital cultural de Bali. Por todo o lado galerias de arte, oficinas de pintores, escultores assim como escolas de danca.
Alem da cultura, encontra-se tambem rodeada de arrozais que se estendem ate perder de vista. O inicio da caminhada teve que ser atrasada pois o deus da chuva decidiu regar os arrozais. Aproveitei para xonar mais um bocadito e por volta das 9h00, mesmo com alguma chuva pus-me a caminho.
O percurso iria permitir ver o vale do rio que corre ali perto para em seguida, atravessando os arrozais labirinticos visitar a Gruta do Elefante (Goa Gajah) e o bule de cha (Yeh Puluh).
Pelo caminho conheci o Gusti, um local, que me mostrou a casa de um pintor local e se ofereceu para me guiar durante a manha.
A caminho da primeira paragem atravessamos arrozais imensos onde os balineses colhiam, plantam o arroz e aquele que tive a cara mais feia andava a espantar os passaros para nao comerem o arrozito.




Apesar de nunca terem existido elefantes em Bali, a gruta tem este nome devido a conter uma estatua da deusa Ganesha (deusa com cabeca de elefante) tendo sido contruida ha mais de 700 anos.
A partir das traseiras e atraves de um trilho, passamos por varios templos usados para as oferendas aos deuses e a meditacao diaria.
E entao que chegamos ao destino final, onde existem gravuras antigas onde, com uma pequena doacao sou abencoado com agua do bule por uma senhora de idade que guarda o local
.
No regresso passamos por varios templos onde se preparavam as oferendas para as cerimonias.

Apos o jantar e com a vestimenta tradicional, emprestada pelo Gusti, fui assistir a uma cerimonia no templo local. Trata-se de um evento simples, onde com musica a condizer e leituras das epicas historias Hindus, os locais fazer oferendas para que sejam abencoados pelos deuses.
Os Indus acreditam que tudo na vida e feito de equilibrio, dai celebrarem as vitorias dos deuses bons e maus. Sentindo os efeitos da caminhada matinal e altura de regressar a Ubud e descansar. No dia seguinte parto para Kuta para compras de ultima hora e me despedir do Oceano Indico.